Cristãos filipinos são usados como escudo humano

De acordo com o portal ‘Catholic Online’ também há relatos de que pessoas estão sendo usadas como escravas sexuais

O grupo de terroristas Maute, ligado ao Estado Islâmico, está usando cristãos e outros civis como escravos sexuais e escudo humano na cidade de Marawi, Filipinas. Sobreviventes que conseguiram escapar do horror na cidade, que já dura 36 dias, disseram que muitos estão sendo torturados e cerca de 100 pessoas são mantidas reféns, entre eles está o padre Teresito Soganub, de 56 anos, embaixador do Vaticano que luta pela paz na região.
Há um número de moradores, porém, que não conseguiu fugir com vida: o Exército Filipino resgatou 17 corpos nos arredores da cidade que podem ter sido decapitados. Além desses, o conflito que já dura 5 semanas, ceifou a vida de aproximadamente 400 pessoas e obrigou outras 246 mil a deixarem suas casas. Os terroristas ainda queimaram edifícios, um hospital, uma igreja, o prédio de uma faculdade e tomaram pontes da cidade, impedindo que os moradores possam se locomover ou até mesmo fugir.
O conflito na cidade começou no final de maio quando as forças de segurança fizeram uma invasão mal sucedida a um esconderijo do grupo jihadista, que levou a dispersão de seus membros que passaram a espalhar o medo e o terror no sul do país, especialmente em Marawi, cidade pobre e de maioria muçulmana. O governo do presidente Rodrigo Duterte tem tentado combater os rebeldes e evitar que o sentimento terrorista se espalhe na região.


Com informações do ‘Catholic Online’ e da Reuters.
Imagem: Reuters/Jorge Silva



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