‘Retratos da Leitura no Brasil’, encomendada
pelo Instituto Pró-Livro e aplicada pelo Ibope Inteligência, funciona como um
termômetro da leitura no país
Com
a missão de “transformar o Brasil em um país de leitores”, o Instituo Pró-Livro,
criado em 2006, tem por objetivo incentivar e promover o hábito da leitura nos
brasileiros. Uma tarefa um tanto quanto difícil, diga-se de passagem. A instituição
é privada e sem fins lucrativos, sobrevive, basicamente, com investimentos de
empresas do mercado editorial. Para saber a quantas anda a leitura no país, o
Pró-Livro realiza, de tempos em tempos, uma pesquisa chamada “Retratos da
Leitura no Brasil”, que está em sua 4ª edição, aplicada pelo Ibope Inteligência
entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015 e teve os dados divulgados recentemente.
A
pesquisa, feita por amostragem com 5012 pessoas, revela o perfil e o comportamento
do país em relação a leitura, com análise de gênero, faixa etária e
escolaridade. Entre as informações que mais chamam a atenção, a pesquisa informa
que o brasileiro lê, em média, 2,54 livros por ano, um número incrivelmente
baixo. Os três fatores que mais influenciam a escolha de um livro são: tema ou
assunto (30%), autor (12%) e indicações de outras pessoas (11%). Ainda segundo
a pesquisa, as regiões com maior número de leitores são: Sudeste, Centro-oeste
e Norte, com 61%, 57% e 53%, respectivamente.
De
acordo com a “Retratos da Leitura no Brasil”, a maioria lê por puro prazer: 25%
deles são motivados a ler porque gostam de fazê-lo; 19% lê por atualização cultural
ou conhecimento geral e 15% lê apenas para se distrair. Outros motivos mencionados,
mas com menor expressão foram: crescimento pessoal, razões religiosas,
exigência escolar, atualização profissional, entre outros.
Os
livros mais citados pelos entrevistados foram: a Bíblia (que permanece na
primeira posição desde a pesquisa anterior, em 2011), Diário de um banana, Casamento
Blindado, A culpa é das estrelas e Cinquenta tons de cinza.
Embora
os números não pareçam tão expressivos, levando em consideração a população
brasileira, foi possível perceber um aumento nos dados de 2015 em relação a
2011, ou seja, ainda há esperança. Mesmo que a passos curtos, o Pró-Livro pode
alcançar sua meta de transformar os brasileiros em leitores natos.
Para
saber mais sobre a pesquisa e o trabalho do Instituto Pró-Livro, acesse o site:
http://prolivro.org.br/home/

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