Em tempos tão conturbados com problemas na economia, na
política e na autoestima do povo, nós, como cristãos, não podemos ficar alheios
a isso. É assim, em momentos de crise, que a nossa luz brilha e o nosso sal dá
gosto, afinal, todos estão olhando a forma que reagimos às coisas e essa é a
hora perfeita para ser o espelho de Cristo para o mundo.
Para reagirmos bem, mesmo em épocas turbulentas, é necessário
estarmos informados, ter conhecimento do mundo ao redor e dos acontecimentos
mais importantes. Assim, podemos nos posicionar sem entrar em conflito com
nossos valores e princípios (cristãos, morais e éticos). A informação nos dá o
privilégio de opinar com propriedade e também a liberdade de pensamento, sem
que fiquemos dependentes da compreensão de outros. O incentivo ao conhecimento
serve tanto para a situação política atual quanto para a vida espiritual: quanto
mais se lê a Bíblia, menos se está refém da interpretação de homens. Lembre-se sempre que Cristo nos libertou para
fôssemos livres e não subjugados por um conjunto de regras que nada têm a ver
com a mensagem que Ele deixou.
Em alguns casos, o conhecimento pode não apenas impedir que
nossas mentes continuem fechadas, mas pode despertar em nós outros sentimentos,
como desejo de justiça e compaixão. É sabendo da necessidade do próximo que nos
inclinamos a ajudá-lo. É entendendo a dor alheia que choramos com nosso irmão.
No mundo individualista em que vivemos esses sentimentos estão cada vez mais
escassos e cabe a nós, como cristãos, mostrar ao mundo o amor do Mestre através
das nossas respostas (sejam elas em forma de palavras ou de ações).
E não adianta ser alguém informado e agir como se o mundo lá
fora não estivesse gritando por socorro, por amor, compaixão e justiça.
Parafraseando Switchfoot: nós temos informação na era da informação, mas nós
sabemos o que a vida é fora das nossas próprias conveniências? Se não sabemos,
precisamos aprender e o melhor jeito de fazer isso é prestando atenção no
Mestre.

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